Em quanto tempo a subvariante Éris da Covid-19 deve chegar em Santa Maria?

Em quanto tempo a subvariante Éris da Covid-19 deve chegar em Santa Maria?

Foto: Pedro Piegas (Arquivo Diário)

A Éris, subvariante da Ômicron, uma variante da Covid-19, apareceu no Brasil no mês de agosto, em São Paulo. Antes disso, ela foi detectada em outros 50 países.  Ainda não há, oficialmente, a confirmação de casos dela no Rio Grande do Sul.  


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Nos cálculos do médico especialista em medicina preventiva e social/epidemiologiaMarcos Lobatohá um caminho comum de transmissão observado após mapear as demais variantes da Covid-19. 


– Essas variantes que vêm de fora do Brasil, em geral, chegam em grandes cidades tipo Rio de Janeiro e São Paulo. Vão para as capitais por causa da circulação de pessoas. E depois,  vão para as cidades mais importantes e próximas. Aí depois disso,  três a quatro semanas no caso das outras variantes, de Porto Alegre chegava aqui em Santa Maria. 


Na indicação de Lobato, a Éris é uma variante de acompanhamento, pois ainda está sendo estudada e monitorada. Até o momento, ela não parece causar uma doença mais grave e nem uma capacidade de contaminação muito maior do que as outras variantes e subvariantes. Também não foi constatado, pelo menos até o momento, uma capacidade especial maior de enganar o sistema imunológico quanto a vacina.


Cenário Brasileiro 

Nos dados mais recentes do Boletim Infogripe da FioCruz, divulgado na última quinta-feira (28), há uma crescente de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 em alguns Estados do país – mais restrito ao Rio de Janeiro e São Paulo. 


A análise indica que em ambos, o maior número de casos de Covid-19 foi registrado entre adultos, principalmente na população de idade mais avançada. O Rio Grande Sul não está entre os Estados com crescimento.


Conforme o boletim, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, 44,2% dos casos positivos para um vírus respiratório eram por Sars-CoV-2/Covid-19. ​


Nova variante em análise: a BA.2.86

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos estudam uma nova variante da Covid-19. Eles são responsáveis por monitorar continuamente novas variantes e estudar o seu impacto potencial na saúde pública.


  • A  BA.2.86 foi detectada em amostras de pessoas na Dinamarca (3); África do Sul (2); Israel (1); Estados Unidos (2) e Reino Unido (1) 
  • No primeiro momento, o CDC tenta entender as características da variante
  • Os testes e os medicamentos utilizados para tratar a COVID-19 parecem ser eficazes com esta variante
  • A avaliação atual do CDC é que esta vacina atualizada será eficaz na redução de doenças graves e hospitalização. Essa avaliação pode mudar à medida que dados científicos adicionais forem desenvolvidos

Fonte: Resumo da avaliação de risco para SARS CoV-2 Sublineage BA.2.86


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